Crônica de Mim

A manhã se despe a minha volta. Uma nesga de sol espregui ça-se no balouçar da cortina, tentando talvez aquecer o frio de uma ternura, que não se faz esquecid a, mesmo no cansaço do olhar. O calendár io anuncia mais um outono. Há no peito um sentimen to que farfalha, ignorand o todas as estações. Na brisa do amanhece r, uma esperanç a qualquer, que não se despede do meu olhar, embora todas as impossib ilidades acenem nãos e senões. Em algum lugar dentro de mim, ainda mora um sonho, como se sobreviv esse para escrever outra vez, capítulo s da minha história lavrada pela eloqüência da realidad e e pelos ditames da razão. Não me chega o tempo da quietude. Deserdar am-me a serenida de e a pretensa calmaria, tão anunciad a com o advento da tal maturida de. Meus passos nunca reconhec eram o caminho que apenas impõe o seguir em frente. Já nem sei, se chegar era meu objetivo precípuo. O que há e o que se faz, quando se cruza a linha de chegada? Empilha -se mais um troféu na p...