Decisão

Em meio a sonhos desvairados Lágrimas choradas e noites sem dormir Desfiz-me da esperança de um dia ter você Pensei que ao esquecer-te, voltaria a sorrir Enganei-me redondamente, foi o mesmo que morrer Ao amanhecer o dia, o sol não mais brilhou Nunca mais eu pude ver a rosa florescer Até o passarinho lá no ninho não cantou Para anunciar os filhotes que estavam para nascer Não vi mais o orvalho sobre as folhas Nem as estrelas se brilhavam lá no céu A criança livre a brincar de fazer bolhas O esboço de um barquinho rabiscado no papel A beleza estonteante do por do sol alaranjado Que todo dia mergulhava no horizonte A teia da aranha no vazio dependurado O barulho das cascatas que se ouvia lá dos montes Nunca mais quero pensar em te esquecer Nem me arrepender de um dia ter vivido Foi você amor! Que me ensinou a viver Sem você amor! Nada mais me faz sentido.