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Mostrando postagens de abril, 2011

Minhas últimas palavras . . .

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Tudo o que fui está escrito aqui, Dentro daquelas portas que nunca se abriram, Portas de traições, rancores e outros dissabores, Todas aquelas dores que já sentiram... Chegou a hora de as portas se abrirem, A hora de tudo se ir embora, Deixando apenas saudades minhas, Pequenos momentos, nada de murmurios... Pequenos sussuros que vão ecoando cá dentro, Mas bem sabemos que tudo o que foi ou poderia ter sido, Apesar de vivo cá dentro, já se foi... Tudo apenas se resume a memórias, Pequenos e longos traços de dores e mágoas, Por isso todas aquelas portas se abrem, A esperança de nada serve nas sombras Do passado, quando presos a ele. Fuja de tudo o que não é seu! Deixe apenas o seu intimo vivo, Despertando de pequenas doses de amor, Aquele puro e penetrante amor! Deixando cada parte de si ser apenas Um fazer-se, um brotar, um novo nascer... Fazendo um novo caminho, Com o amor que já se foi, é certo. Mas amar não é senão sentir alguém, Querer que essa pessoa se...

Só Palavras . . .

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É nas palavras que me liberto É nestas linhas que me descerro É neste espaço que sou mais eu É nestes trechos que o embaio se desfaz É aqui que o antinatural liqüefaz É aqui neste versejar que se instala o apogeu É aqui que a desnaturalização Dá lugar à materialização É aqui nestes poemas que se agregam As desagregações artificialmente expostas É aqui que aludindo a uma artificial insinceridade Se desfaz o véu da impossibilidade

Jovem

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Tudo em mim se tornou novo, Os ares aborrecidos se distanciaram; Sou capaz de relembrar Os acenos do passado e o sorriso conservar. Sei que a vida não é só de flores, Aprendi com os espinhos conviver, Os meus pés tropeçaram pela vida, Hoje eles bailam as músicas do bem viver. Cada vez que piso no chão Apago os passos do passado; Aquelas lágrimas derramadas Transformam em sorrisos pelas estradas; Na jornada Da minha vida vou fechando Os velhos caminhos; Consigo abrir novos horizontes. Sinto-me JOVEM novamente

Eta Breja !!!!

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Ó precioso líquido que encontra-se agora em meu domínio diante de meus olhos, envolto nesta taça, digna de causar inveja aos bárbaros e aos nórdicos. Segura agora pelas mãos trêmulas e impacientes aguardando a doce sensação do acre e encorpado sabor que conténs e que só pode ser comparada ao néctar sagrado dos deuses eólicos, vinde de encontro ao teu dominante mestre, tocando os lábios sedentos e escorregando pela garganta até remontar ao inconfundível sinal de satisfação de teu consumidor, ahhhhh... Indescritível recipiente tal qual a ânfora de Poseidon, trazendo estampado o rótulo que identifica o teu valor único e teu nível de superioridade diante das demais iguarias, a garrafa, outrora cheia encontra-se em sua última medida de sabor, eis que é chegada a hora de solicitar esta mediadora que encurta a distância entre teu amante tão assíduo e intempestivo, garçonete! Desce mais! E esta Távora onde agora consigo contar mais de sete de vocês, assim como o exército derrotado em camp...

Sonhar . . .

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SENTIR toda a emoção reprimida ressentida, louca, oprimida, da alegria, da paixão, do sentir do coração… Deixar livre a criança neste universo interior… Deixar-se invadir plena e total de desejos, suavidade, carinho e amor… Deixar-se VIVER a insensatez da realidade! A tristeza assumida diante dos fatos! Chorar toda a dor das feridas mal tratadas… Sofrer a ausência da mão amiga, do corpo quente, do abraço louco, do beijo incontido! Deixar-se SONHAR com o amanhã! Com sua chegada no cavalo branco! Com os cabelos desalinhados ao vento e, os olhos profundos como o mar quase saltando quando me vê… Seus braços fortes vindo aos meus envolver dando-me um carinho que é tudo que eu quero ter…

Descobri o que sou

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Querem saber como vivo? Lhes direi… Vivo do vento que me mantém lúcido e acordado para que eu não adormeça na caminhada. Vivo do mar que me limpa do cansaço da luta e me recompõe para que eu continue. Vivo das cores que me ensinam os remédios e os alimentos para que eu sobreviva forte para trabalhar. Vivo da riqueza do meu melhor esforço, meu amor. Planto-o por onde passo, não perco nem mesmo a terra de um vaso quebrado, pois ali a semente germina. E sou feliz assim. Sou simples, pois preciso de pouco. Sou calmo, pois aprendi a esperar. Tudo vem. E o campo arado e adubado produz coisas melhores, que valem a pena ser preservadas. Falo pouco, pois optei por grandes ocupações, como um trabalho escolhido de ouvir e por isso não me sobra tempo para as palavras. Penso muito, mas corretamente. Desejo só o necessário, ocupo pouco espaço e por isso não sofro por possuir. Sou feliz, sou abençoado, sou reconfortado e apreciado. Sou aquilo que todos lutam para obter. Querem saber qu...

Hoje não

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Esquece… Hoje não, É melhor nem tentares, Hoje preciso de solidão! Vai… Não quero saber, Estou desiludido Não vais entender! Que queres de mim? Hoje não estou para ninguém Não quero ouvir vozes, Não estou nada bem! Quero estar sozinho, Só quero ouvir o bater do meu coração, Quero ouvir cada batimento, Sozinho com a minha solidão! Apreciar a minha força Se sou capaz de tudo superar, Mas há dias que duvido Se terei força para lutar! Deixa-me sozinho… Não te estou a pedir demasiado, Simplesmente hoje não é o dia certo, Não preciso ouvir nem de longe, O quanto és feliz, e eu idiota . . . Só por hoje não serei estepe, Não serei um divã , ali inerte  Não quero estar a teu lado! Sei que não entendes, Se pensar nem eu me entendo, Por isso preciso de tempo, Para já é o que pretendo . . .

Nota de Falecimento

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Por querer ser mais que um idiota E por querer ser mais a todo custo, E ser um imortal, talhado em busto, Foi que lhe padeceu a humildade. A água que era clara se fez turva, A reta que era leve se fez curva, Do homem que era simples, só saudade. Futuro se perdeu em brevidade. Morreu minha sensatez; ficou o susto

Sozinho na Noite - mais outra musica , pq vai encarar ?

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A lua é testemunha Que o âmago da alma Embuido de calma abraça uma saudade põe-se a cantar Estrelas cintilantes Que dançam céu á fora Refletem na viola a sensibilidade de quem sabe amar As mãos às vezes tensas Se apegam uma à outra Procuram controlar memórias amorosas que o tempo atiçou As marcas do passado amargam minha mente De forma comovente, fiz triste a canção e a noite chorou Sozinho na noite feito um vagabundo e louco de amor Faço das janelas meu palco de show Me encolho me humilho e canto o que sou Um caso perdido um amante da lua Um incompreendido, um lixo da rua É que sou poeta e poeta é louco Tem amor demais, tem de tudo um pouco Tem sede justiça, esperança no vento E crê que em breve o tempo de tristezas Poderá findar Tem medo da inveja, por saber que a poesia Transmite alegria e muita gente má deturpa por pesar Tem as reflexões, tem medos, tem virtudes Tem paz nas atitudes por ter ideal Tem ódio na explosão Tem pensamentos próprios, tem sede de igu...

Que Meleca

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Preciso provar Pra ela Que eu sou O homem dela O único que pode Faze-la   feliz O homem que sem saber Ela sempre quis Eu já me convenci De que preciso convencê-la Argumentos não me faltam O que me falta é calma De dizer o que sinto Olhando nos olhos dela Sem gaguejar E sem engasgar Perto dela Viro um menino Que meleca Que não consigo Nem pensar E nem falar

Quem sou eu…

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             Quem me acompanha nesta noite?                                 Quem está do lado de fora de mim…                                 Quem está dentro do meu peito?…                                 Quem irá curar esta tristeza sem fim?                                           ...

Te amo e Adeus

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Alta madrugada. Desperto, espero pelo sono que não vem. O perfume da noite está no ar; tudo é silencio. A lua fugiu de meus olhos; apenas algumas estrelas fazem companhia à minha insônia, luzindo esperança, enquanto sobre a folha branca deixo cair um pensamento, talvez o último, que cantará baixinho no meu coração, antes que a noite se vá e eu também adormeça. Amando, vou dedilhando letras, que falam de amor, sonhando com uma canção que embalou minha vida, repleta das mais lindas emoções, supondo voltar a acordar nos braços teus. Que loucura! suspirar à procura de respostas, para perguntas que a verdade esconde nas máscaras da fantasia, serenando a ilusão passageira, sofrida, que orvalhou a flor da manhã. Ah! saudade encantada, ficarás eternizada nos versos, que observou em detalhes, na contramão do destino, insistindo em não ver a luz da vida apagar, em todas as estações, subtraindo o desejo submisso, à ordem da verdade, que comanda a hora certa da substituição, c...

Sonhei que me dizias

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Noite, em alta madrugada , eu dormindo luz apagada Você em meu quarto toda linda , Me olhando com lábios de desejo assim me dizia : Diz-me por favor…que o amor que sentes por mim…é insaciável… que os beijos que prometeste os sentirá minha pele… Diz-me que não me deixará sem tua presença diz-me por favor…que virás tu acendeste em mim uma fogueira de paixão que somente meu corpo conhece, tu deste essência ao meus sentidos e verdade a minha vida Que sonhos febris tenho contigo que não posso mais que desejaste és a sede agônica desta pessoa que te ama… Diz-me se em um cantinho de sua alma habita minha outra alma, e como incansável viajante virás a meu porto para acalmar meu rio de ânsias… Diz-me por favor que me amas tanto que não haverão mais noites frias sem ti, nem mais dias sem sol…. Diz-me vida minha que me necessitas como necessito eu Ama-me quero que me beijes passo a passo por minha pele, que corras com tuas mãos cada ponto fazendo-me estremecer sou teu am...

Bula

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A vida não me ensinou a Dizer adeus às pessoas que amo. Sorrir às pessoas que não gostam de mim. Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade. Aceitar gratuitamente agressões que não levam a nada nem a lugar algum. Calar-me frente à violência de qualquer tipo. Aceitar meus erros como algo inerente ao ser humano. Afinal eu posso ser sempre melhor. A aceitar as injustiças quando tudo que fazemos é só tentar ajudar as pessoas. Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo. Ficar inerte quando os que amo estão com problemas. Ser hipócrita; Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos. Ficar em cima do muro. Fechar meus olhos às injustiças; Ser imune à dor de um irmão, de um amor, de um amigo. Perdoar incondicionalmente, mas sempre procurar perdoar. Amar incondicionalmente. Tudo isso a vida não me ensinou,ou tentou ensinar-me, mas meus ouvidos estavam surdos e só ouviram algumas coisas. Porém...

Crônica de Seu Pequeno Universo

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Cria a falsa felicidade do mundo do “Faz de Conta”, aqueles que não  apreciam encarar a realidade da vida, achando que o mundo é muito ingrato, que a vida não é justa, e nem sempre recompensa aqueles que procuram encontrar a felicidade na vida. Então, procuram viver num mundo à parte, produto de sua imaginação. No mundo que consideram ideal e no qual podem dizer que estão felizes. O seu mundo particular, um autentico mundo do faz de conta, totalmente seu, onde nele se fecham, recusando-se a aceitar a realidade da vida. Dessa maneira,aconteça o que acontecer, sempre fazem de conta que a vida é perfeita. Na realidade, esse mundo de faz de conta é próprio daqueles que tem medo de enfrentar a realidade, o mundo dos covardes, pois é mais fácil fechar-se em uma redoma, do que enfrentar as vicissitudes da vida. Em sua maneira tacanha de pensar, apenas pensam em seu umbigo. Assim, preferem calar-se ante toda e qualquer injustiça, pois é mais fácil fechar os olhos para nada ver, do que...

Sobre Você

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Você chegou... no vento... trouxe a brisa da manha... arrancou com seu amor   a ferida do meu peito... disse que me amar  seria seu alento... Você chegou... com o sorriso aberto... me mostrando que sentir o orvalho... é umidecer o pranto,coberto... Você... me deu a  p oesia   do olhar... me ensinou novamente o gostar... me encantou com a doçura do falar ... Você... tirou a tristeza e o lamento... limpou a presença do ausente... me fez acreditar ... que amar sempre será diferente... Você... só você.

Crônica de Mim

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A manhã se despe a minha volta. Uma nesga de sol espregui ça-se no balouçar da cortina, tentando talvez aquecer o frio de uma ternura, que não se faz esquecid a, mesmo no cansaço do olhar. O calendár io anuncia mais um outono. Há no peito um sentimen to que farfalha, ignorand o todas as estações. Na brisa do amanhece r, uma esperanç a qualquer, que não se despede do meu olhar, embora todas as impossib ilidades acenem nãos e senões.  Em algum lugar dentro de mim, ainda mora um sonho, como se sobreviv esse para escrever outra vez, capítulo s da minha história lavrada pela eloqüência da realidad e e pelos ditames da razão. Não me chega o tempo da quietude. Deserdar am-me a serenida de e a pretensa calmaria, tão anunciad a com o advento da tal maturida de. Meus passos nunca reconhec eram o caminho que apenas impõe o seguir em frente. Já nem sei, se chegar era meu objetivo precípuo. O que há e o que se faz, quando se cruza a linha de chegada?   Empilha -se mais um troféu na p...